terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

FALANDO EM FRASER, THE ROCK E MUITA AVENTURA...

Filmes.
Falando em Fraser, The Rock e muita aventura.

Dwayne Johnson substituiu Brendan Fraser na continuação de Viagem ao Centro da Terra, mas, curiosamente, fez o seu dêbute nas telonas em 2001 num filme estrelado por Fraser. Em O Retorno da Múmia, continuação da divertida aventura A Múmia, de 1999, Fraser, junto com praticamente todo elenco do filme anterior, interpretando o carismático aventureiro Rick O'Connell, dez anos depois da primeira aventura, vivendo quase tranquilamente em Londres, com sua esposa Evelyn (Rachel Wisz, ótima), cada vez mais obsecada em desvendar os mistérios do Egito antigo. Mas, por outro lado a bandidagem também não dar trégua já que ressuscitam o velho (literalmente falando) inimigo a múmia Imhotep (Arnold Vosloo). Além do velho inimigo e seus seguidores, a família O'Connell, que tem mais um novo membro o corajoso Alex (Freddie Boath), filho do casal, terão que impedir que outra múmia, o Escorpião Rei (The Rock) e seu exército, sejam ressuscitados e dominem o mundo. Dirigido mais uma vez pelo competente Stephen Sommers, o filme consegue ser tão bom que o divertido original, com sequências eletrizantes recheadas com muita ação, suspense e humor, bem característico da série. Em síntese, uma aventura divertidíssima e empolgante. Nota 9,5.

 

Apesar de aparecer pouquíssimo, The Rock e seu personagem ganharam um filme solo, no ano seguinte. Contando com os mesmos produtores da trilogia A Múmia e trazendo o experiente Chuck Russell, que já havia nos presenteados com os divertidos A Hora do Pesadelo 3, O Máskara com Jim Carrey e Queima de Arquivo com Arnold Schwarzenegger, O Escorpião Rei é uma aventura divertídissima que não se leva a sério em nenhum momento, o que acaba sendo o grande mérito da produção. Acompanhamosa saga do arcárdio Mathayus (The Rock), um guerreiro mercenário contratado para dar um fim na vida da belíssima feiticeira Cassandra (a estonteante e sensual Kelly Hu, um colírio para os olhos), que serve de amuleto da sorte para o cruel Memmon (Steven Brand), que vem conquistando e devastando todo mundo antigo. Com sequências de ação empolgante e divertidas, embaladas por uma trilha que mescla heavy metal com música clássica, O Escorpião Rei é diversão garantida e descompromissada e faz jus a franquia A Múmia. Nota 9,5.

 

Curiosamente, o filme acabou ganhando duas continuações fraquinhas lançadas diretamente em home vídeo. A primeira, O Escorpião Rei 2: A Saga de um Guerreiro, de 2008 somos supreendidos com o personagem franzino e bem mais jovem e franzino, interpretado pelo esforçado Michael Copon. Após a morte do seu pai, Mathayus ainda moleque entra para o exército do rei Sargon (Randy Couture, como ator um ótimo ex-lutador de UFC), assassino do seu pai. Após longos anos de treinamento, Mathayus retorna a sua terra e em busca de vingança, vai literalmente falando até o inferno, para recuperar uma lança mitológica, única arma capaz de detornar seu quase indestrutível inimigo. Uma aventura razoável, sem o mesmo brilho do original, mas que chega a divertir em alguns momentos. Nota 6,5.

 

Mais recentemente, chegou por aqui O Escorpião Rei 3: Batalha pela Redenção, trazendo o personagem bombadão, de volta a sua fase adulta, com uma trama passada anos depois da aventura do primeiro filme. Após a morte da sua esposa Cassandra (a lindíssima Kelly Hu reaparece rapidamente em flashback), Mathayus (o bombadão e canastrão Victor Webster) chuta o pau da barraca, abandona o seu reino e volta a ganhar a vida como guerreiro mercenário, sendo contratado pelo rei Hórus (Ron Perlman, o eterno Hellboy) para acabar com a festa do seu irmão (Billy Zane, que desde de Titanic, sempre é escalado para viver vilões em filminhos menores), que vem conquistando meio mundo. Com um enredo bastante parecido com o do filme original, mas sem o mesmo brilho e criatividade, o filme faz jus a regra que um terceiro filme de uma franquia é o mais fraco. Diversão tosca e descartável. Nota 4,0.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 

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