segunda-feira, 9 de julho de 2012

LUNDGREN EM DIVERTIDA PARCERIA COM O HERDEIRO DO DRAGÃO.

Entrosamento perfeito de grandalhão sueco e filho do lendário Bruce Lee é o grande atrativo do filme.

Dolph Lundgren pode ser canastrão, mas, sempre que pode, usa seu Q.I elevado e faz perfeita escolhas, aceitando atuar em projetos interessantes, sem se importar em dividir o estrelato. Foi assim na sua estreia em Rocky IV, encarando o mítico personagem interpretado por Sylvester Stallone, em 1992, com Soldado Universal, ao lado de Jean Claude Van Damme, e recentemente, nos dois Os Mercenários, ao lado de um timaço de astros do gênero. Entre seu primeiro encontro com Stallone e com Van Damme, Lundgren fez uma divertida parceria com o saudoso Brandon Lee (1965 -1993), filho de ninguém menos que o lendário Bruce Lee (1940 - 1973). Mesmo sendo produzido por um grande estúdio, Massacre no Bairro Japonês, de 1991, é um típico filme de ação classe "Z" com um roteiro tosco só serve como mera desculpa para a porrada correr solta. Lundgren e Lee são policiais de Los Angeles que acabam de se conhecer e de cara, terão que encarar a Yakuza, a máfia japonesa, liderada pelo sádico e cruel Yoshida (Cary-Hiroyuki Tagawa), que acaba de chegar na cidade. 

Dirigido por Mark L. Lester, que havia dirigido o clássico do gênero Comando para MatarMassacre no Bairro Japonês é um filme inferior ao encontro histórico entre Lundgren e Lee. E é justamente o perfeito entrosamento entre os dois astros do gênero, e, principalmente, pelo carisma do saudoso Brandon, que além de ser um ator tão bom quanto o pai, na hora da luta lembra bastante o lendário Lee, que torna o filme mais interessante do que de fato é. A boa atuação de Tagawa e a beleza jovial de Tia Carrera são outros atrativos que só favorecem o filme e elevam a sua nota. Com curta duração (uma hora e quinze minutos), Massacre no Barro Japonês agrada aos fãs que curtem  sequências de ação surreais que beiram ao ridículo, causando inevitáveis gargalhadas (como a que Lundgren pula um carro em movimento) e pouco estão se lixando para o roteiro. Bem que o SBT, que vem ultimamente resgatando filmes dos anos 80 e 90 produzidos pela Warner, deveria exibir este filme que, mesmo com todas as falhas, merece ser visto e revisto, só pela divertida e histórica parceria entre Lundgren e o saudoso Lee. Nota 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Na falta do trailer, vai o filme completo mesmo.
Pena que na versão dublada. Mas, vale a pena conferir
Lundgren e o saudoso Brandon Lee em ação.

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