domingo, 15 de julho de 2012

RECORDAR É REVER: DAYLIGHT.

Stallone deixa a porrada de lado, para estrelar uma aventura castrofóbica.

O eterno Rocky Balboa, Sylvester Stallone, acaba de sofrer um inesperado nocaute na sua vida pessoal. Seu filho mais velho, Sage Stallone, de 36 anos, foi encontrado morto na última sexta-feira. Solidarizando com a dor do meu ídolo e como forma simples de homenagear seu filho, posto os comentários de um dos filmes que pai e filho atuaram juntos. Tentando inovar em sua carreira, Stallone estrela em 1996  Daylight. Com um roteiro razoável que dosa perfeitamente a ação e de quebra ainda transporta para o filme todo climão de um filme catástrofe, a trama se  passa num túnel entre Manhattan e Nova Jersey, onde um grupo de pessoas ficam presa, após uns toscos ladrões em fuga, baterem num caminhão que transportava materias químicos. Para salvar os sobreviventes da explosão fatal, que incluem uma celebridade metida à aventureiro (Viggo Mortensen, antes de estourar como o Aragon da trilogia O Senhor dos Anéis) e um jovem prisioneiro (Sage Stallone), o ex-chefe de serviços médicos Kit Latura (Stallone), entra no túnel de forma surreal mas empolgante. Juntos, Latura e os sobreviventes lutam contra o tempo e encaram perigos a mil.

Dirigido por Rob Cohen, que anos depois viria dirigir os filmaços Velozes e Furiosos e Triplo X, ambos estrelado por Vin Diesel, Daylight é um ótimo filme de aventura, com efeitos especiais de primeira e uma boa trilha, que acabam nos envolve e prendendo a nossa atenção do começo ao fim. No elenco, destaque para Viggo Mortensen, que rouba a cena. Pena que seu personagem é um dos primeiros a se ferrarem no filme, nos privando de mais uma ótima atuação do ator. Já Stallone, mesmo no piloto automático, convence e prova que não somente de personagens durões que distribuem tiro, flechada e porrada para tudo que é lado é formada sua filmografia e pode encara numa boa, personagens, digamos, um pouco mais humanos. Daylight não é o melhor nem o mais memorável filme do ator, muito menos de Mortensen e do diretor Cohen, mas, cumpre direitinho sua função de nos divertir, sem exigir que queimemos os nossos neurônios. Nota 9,5.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Pai e filho, fora e nas telonas em Rocky V.
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